terça-feira, 7 de abril de 2009

Vestígios


Desce o poente
Na tarde vazia
Vão prateado
Da noite sem cor.

Em nuvens pesadas
E na penumbra sombria
Fácil é sentir-se perdido e só.

Por uma vida tola em que se omite
Por sonhos sempre desfeitos
Por quem chora ou já chorou.

Tudo o que hoje é presente
Se transformará em lembrança
Em versos simples...
Nos vestígios de um poeta.

Maria Lucia de Almeida

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