No sorriso espontâneo
Na alegria furtiva
No desejo reprimido
- que por um descuido -
Ainda se manifesta.
Na expectativa de um encontro
Na ingenuidade de um sonho
No perfume das tardes de primavera
E nas mornas noites de luar.
Nos eternos poemas quando declamados
Na suavidade de uma música romântica
Nos rápidos beijos roubados
Nas deliciosas confidências à mesa de um bar.
Mas quando me procuro
E não mais me sinto
E toda presença se desfaz
Tudo em mim e de mim
É só falta...
Em toda a sua ausência.
Maria Lúcia de Almeida
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