para e penso
Nos homens, nas mulheres, nesta multidão
Na ânsia de um andar , num caminhar intenso
Penso na tristeza de um mundo tão vazio
Penso no boêmio, no pobre, no mendigo
Nas tolas brigas, nos abraços e nos inimigos.
Nas longas dores de sentir tamanha fome,
Nas chaga que agoniza e mata, e que consome.
Penso na fúria e na revolta do assassino,
No choro indefeso e grave do menino,
Na dor que é viver, que é ser gente.
Maria Lucia de Almeida
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