Escrever livremente é experimentar um momento de doçura que a gente em silêncio transforma em palavras. Momento profundamente singular e magicamente passível de concretude - expresso e desvendado - da nossa poesia oculta.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
A última vez
Olhei pro meu copo
Faltava cerveja.
Olhei pro relógio
Faltava você.
O sol se pôs mais cedo naquela tarde
E a noite chegou sem me avisar.
De repente faltou calor,
Faltou poesia,
Fiquei sem papel,
Sumiu a rima.
O garçon recolheu os copos,
O dono do bar fechou as portas,
E meu coração (se) partiu sozinho...
Pelas esquinas.
Maria Lúcia de Almeida
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