E ficamos assim...no nosso canto,
encolhidos, humilhados, mergulhados no aborrecimento, pedindo a Deus uma nova
chance.
E vem o segundo jogo, mas a chance não veio...
Pedimos então a Deus uma
economia, uma bolsa de estudos que nos permita o exílio e o esquecimento. Mas
nem isso é possível. E se fosse, pra que? Pátria não se arranca do peito feito
tiririca.
Culpamos o governo, a carestia, a
falta de hospitais e de escolas, os políticos corruptos, a presidenta. Amamos, detestamos,
zombamos, xingamos, a quem merece e a quem o coração pede...
E no final, o que
acontece? Enchemo-nos novamente de esperança para a próxima copa do mundo.
Porque Pátria, ai, diga-se também que Pátria é uma dor no peito que nunca esmorece.
Maria Lúcia de Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário