sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Talvez um dia.

O tempo que nos une
É o mesmo que nos separa,
Como separa grãos de areia fina.
Talvez um dia,
Os grãos se encontrem novamente.
E vão pedir a brisa forte que não vente
E vão pedir aos céus que cessem tempestades.
E quem sabe, dessa vez...
Consigamos falar de nossas aventuras,
Da emoção, do pranto, da dor,
Dessa imensa saudade.

Maria Lúcia de Almeida

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