Escrever livremente é experimentar um momento de doçura que a gente em silêncio transforma em palavras. Momento profundamente singular e magicamente passível de concretude - expresso e desvendado - da nossa poesia oculta.
sábado, 10 de agosto de 2013
Por um pouco de paz
E o que queria se assim não fosse
Sonhos perfeitos jamais existiram
Minhas escolhas superaram a tarefa
De um dia existir sem conflito.
Mas o que vejo são folhas mortas
Pensamentos vazios
Coração sem pulso.
- Por que mutilastes teus passos? -
- Por que não seguistes teus ritos? -
- E agora, o que fazes?
Dobro as esquinas
Atravesso os sinais
Atiro-me ao vento
E respiro.
Maria Lucia de Almeida
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