terça-feira, 27 de agosto de 2013

Fragilidade

Nas noites em que o coração
Sente falta de amparo,
Sentar em uma mesa de bar,
Fumar, beber, desabafar.
Carência que não enxerga a verdade
De uma mesma máscara que sempre disfarça:
A inveja, a mentira, a falsidade.
Mas coração carente nem se toca
São segredos revelados em noites mornas
Cicatrizes - todas ali expostas -
Com o vento da noite a soprar.
E foram tantas as vezes,
De apelos por compaixão
Tanta confiança desperdiçada
Por aquela falsa amizade
Frágil, feito bolha de sabão.

Maria Lucia de Almeida

2 comentários:

Simone Felic disse...

gostei de seu cantinho , muito poetico.

bjs

http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

Maria Lúcia de Almeida disse...

Obrigada, Simone! Volte sempre!
beijos